O vereador de Criciúma Obadias Benones da Silva (PL), está solicitando um estudo técnico sobre a viabilidade de veículos particulares utilizarem o corredor de ônibus na avenida Centenário. Por meio de um requerimento, ele pede ao prefeito Vagner Espindola (PSD) para ser analisada a flexibilização da faixa do transporte público nos horários de menor circulação do transporte coletivo, nos períodos de maior congestionamento do trânsito da cidade e aos fins de semana.

Foto: Jessica Rosso/Portal Engeplus
O objetivo, na análise do vereador, é avaliar alternativas para melhorar a fluidez do tráfego urbano. O requerimento entrou na pauta da sessão ordinária da Câmara de Vereadores nesta terça-feira, dia 15, e foi aprovado por unanimidade.
“Essa demanda chegou por meio de um cidadão de Criciúma, que tirou uma foto em um fim de tarde de um sábado e tinha um fluxo intenso de trânsito. Estamos questionando se seria possível liberar o corredor de ônibus como uma terceira faixa, desde que não prejudique o tráfego de ônibus”, afirmou o vereador, complementando que está buscando referências em grandes cidades como São Paulo.
Benones defende ainda a instalação de uma ciclovia na avenida Centenário. “Acho que a prefeitura precisa viabilizar o mais rápido possível para não termos dificuldade com o nosso trânsito. A cidade está crescendo”, pontuou.
No requerimento, o parlamentar pede dados de circulação dos ônibus por faixa etária e até sugestões de horários em que uma liberação parcial poderia ocorrer, além das justificativas técnicas, caso receba uma resposta negativa sobre a realização do estudo.

Pista é de uso exclusivo do transporte coletivo e veículos de emergência - Foto: Jessica Rosso/Portal Engeplus
O Portal Engeplus entrou em contato com a Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT) e questionou sobre a possibilidade. O diretor da autarquia, o advogado e especialista em trânsito Vinícius Ribeiro, disse que irá aguardar o recebimento do requerimento.
O pedido de análise terá um prazo de 30 dias para ser respondido após ser encaminhado ao prefeito e, posteriormente, à DTT.
Fonte: Engeplus